O quadro roubado

  Tudo começou com o roubo de um quadro de Paulo António com um palhaço o que causou remorsos.
Para acabar com esses remorsos ela tinha de se livrar do quadro. Tentou vendê-lo, mas acabou por o deixar num cemitério de automóveis. 
   Passaram dias e ninguém reparou no quadro até que, um dia, um mendigo o viu e foi vender na Feira da Ladra.
  Ninguém reparava na beleza daquele quadro até que um dia passou por ali um professor um professor que o comprou e levou para casa.
  O professor colocou o quadro mesmo em frente da janela de maneira que todas as pessoas que passavam em frente dela viam a magnífica pintura.
  Um dia, um rico viu o quadro e foi bater à porta do professor para o comprar. Como a mulher do professor só pensava em dinheiro e não gostava do quadro, vendeu-lho.
  Um dia, o rico morreu mas, no seu testamento, o quadro do palhaço foi dado ao museu.
   Passados anos, no museu, houve um louco que tentava tirar o quadro da parede.
   Quem seria o louco? E porque tirava o quadro da parede?




Ilse Lieblich Losa (Melle-Buer, 20 de março de 1913 — Porto, 6 de janeiro de 2006) foi uma escritora portuguesa de origem judaica. Nascida na Alemanha, frequentou o liceu em Osnabrück e Hildesheim e mais tarde um instituto comercial em Hannover. Ameaçada pela Gestapo de ser enviada para um campo de concentração devido à sua origem judaica, abandonou o seu país natal em 1930. Deslocou-se primeiro para Inglaterra onde teve os primeiros contactos com escolas infantis e com os problemas das crianças. Chegou a Portugal em 1934, tendo-se fixado na cidade do Porto, onde casou com o arquiteto Arménio Taveira Losa, tendo adquirido a nacionalidade portuguesa. Em 1943, publicou o seu primeiro livro "O mundo em que vivi" e desde dessa altura, dedicou a sua vida à tradução e à literatura infanto-juvenil, tendo sido galardoada em 1984 com o Grande Prémio Gulbenkian para o conjunto da sua obra.



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